Pacto da Igreja
Quando, lá no início do século XVII, os Batistas começaram a organizar suas primeiras igrejas, eles seguiram o padrão dos demais descendentes da Reforma Protestante e adotaram para si pactos, juntamente com confissões de fé.
A Confissão de Fé trata daquilo que se crê como os elementos essenciais da fé cristã, é a declaração que fazemos a respeito das doutrinas bíblicas que protegemos e proclamamos: a Bíblia, Deus, o homem, Jesus Cristo, a salvação, a igreja, etc.
O Pacto das igrejas, por sua vez, é o complemento ético da Confissão de Fé. Em outras palavras, a Confissão de Fé tem a ver com o que cremos, já o Pacto da igreja sinaliza como devemos nos comportar.
A Confissão de Fé define quem somos e o nosso Pacto declara como devemos viver. Então, ao tornar-se membro de uma igreja batista, o cristão afirma para todos os demais membros que assume como sua a Confissão de Fé adotada pela igreja e que se compromete a cumprir o Pacto adotado pela congregação.
A SEGUIR, APRESENTAMOS O PACTO QUE FIRMAMOS COMO IGREJA
Tendo sido levados, como cremos, pelo Espírito de Deus, ao crer no Senhor Jesus Cristo como nosso único e suficiente Salvador, e, tendo sido batizados sob a nossa fé, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, agora, na presença de Deus, e desta congregação, mui solene e alegremente, entramos no seguinte pacto como um corpo em Cristo:
Comprometemo-nos, com o auxílio do Espírito Santo, a andar juntamente no amor Cristão; a trabalhar para o progresso desta igreja no conhecimento, na santidade, no conforto e na espiritualidade; a sustentar os seus cultos, suas doutrinas, suas ordenanças e sua disciplina; a contribuir liberal e regularmente para o sustento do ministério, para as despesas da igreja, para o auxílio dos pobres, e para a propaganda do evangelho em todas as nações.
Comprometemo-nos também a manter uma devoção particular e familiar, a educar religiosamente os nossos filhos, a procurar a salvação de todos, especialmente dos nossos parentes, amigos e conhecidos; a ser corretos em nossas transações, fiéis em nossos compromissos, e exemplares em nossa conduta; a ser industriosos nos trabalhos seculares, a evitar a detração, a difamação e a ira; a ser zelosos em nossos esforços para estender o Reino do nosso Salvador.
Além disso, comprometemo-nos a ter cuidado uns dos outros; a lembrarmo-nos uns dos outros nas orações, a ajudar uns aos outros nas enfermidades e nas necessidades; a cultivar relações francas e delicadeza no trato; a não sentir logo as ofensas, mas a estar sempre prontos a perdoá-las, e buscar, quanto possível, a paz com todos os homens.
Finalmente, comprometemo-nos quando, se sairmos deste lugar para outro, a unirmo-nos a uma outra igreja da mesma fé e ordem em que possamos observar os princípios da Palavra de Deus e o espírito deste pacto.
O Senhor nos abençoe e nos proteja para que possamos ser fiéis e sinceros até a morte. Amém.
(Jo 6:63; 16:7-11; 1:12; 1Ts 2:13; At 2:41; 8:38; Mt 28:19; 1Co 12:12-13; At 2:42; Ef 4:1-3; Rm 12:10, 16:17-18; Gl 6:1-2; Mt 18:15-17; Cl 3:16; Hb 3:12-13; 1Ts 5:11; 1Co 5; Hb 10:23-25; Ef 6:18; 1Ts 5:17, 25; Dt 6:1-12; 11:18-20; Mt 6:6; Ef 6:4; Mc 5:19; Lc 5:19; Mt 5:16; Ef 5:15; Rm 12:15; Gl 6:2; Ef 5:15; Tt 2:12; Rm 6:4; 1Ts 4:7; 1Pe 1:13-25; Ef 2:21-22; Hb 10:25; Mt. 28:19-20; 1Co 11:24-34; Rm 16:17; 2Ts 3:6; 1Co 5; At 2:42; 2Jo 1:9-11; Mt 10:10; Gl 6:6; Ml 3:8-10; At 11:29; 2Co 8:1-5, Lc 24:46-48; At 1:8; At 18:27-28; Rm 16:1-2; 1 Co 15:58; Cl 3:23; Hb 10:24-25; 2Co 13:14)